terça-feira, 29 de abril de 2025

TUDO PRONTO NO VA(R)TICANO

 

TUDO PRONTO NO VA(R)TICANO.

Já, já a bola começa a rolar:

a Fé, nem no banco de reserva está.

Para surpresa de absolutamente ninguém…

*

FUMACINHA BRANCA DA PAZ.

Nem é tão fumacinha e nem tão branquinha!

Tem lá suas históricas briguinhas!

*

FALTOU DIZER

Não tive a mínima intenção em traçar paralelo,

tampouco comparar esporte com religião,

mas simplesmente usar a linguagem

do futebol como ilustração textual.

Só! Somente só!/Assim vou me “salvar...”

Aᶦʳᵗᵒ Sᵒᵃʳᵉˢ         

QUEM SERÁ O NOVO PAPA?

 

QUEM SERÁ O NOVO PAPA?

A minha certeza: não será um papa novo. Só esta!

Enquanto isso, aguardemos – com paciência - a fumacinha branca,

e a cansativa manchete diária: “Quem será o novo papa?”

*

Não tem por onde. Nestas horas, a santidade se apequena – é do ser humano - dando lugar às sôfregas e vorazes prostituições da alma!

Depois, tudo se acalma e a paz volta a reinar no seio de Abraão!

E “assim caminha a humanidade” entre atitudes paradisíacas e infernais!

°°° Aᶦʳᵗᵒ Sᵒᵃʳᵉˢ 

ESCALAFOBÉTICA

 

ESCALAFOBÉTICA(1)

O que significa esta `escalafobética´  palavra que contém escala, ética e que lembra fobia? “Disse Onário,”vai explicar tintim por tintim, lá... mais no final do texto.

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“A PROPOSTA DO MINISTRO DO STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux, que sugeriu uma pena menor à cabeleireira Débora Santos, acusada de pichar a frase "perdeu mané" com um batom numa estátua no 8 de Janeiro, é esdrúxula e escalafobética, avaliou o colunista Josias de Souza no UOL”

*

Disse Onário (1) algo ou alguém que se comporta de forma estranha e excêntrica. A palavra, que é menos usada do que "estrambótico" ou "bizarro", transmite uma ideia de algo fora do comum, que pode ser considerado esquisito, extravagante engraçado ou peculiar.

*

FALTOU DIZER: Uma possível explicação (incerta e obscura) é que a palavra possa ter sido formada a partir de uma aglutinação de "escala alfabética", termo que já não é usado. Encerra-se aqui, minha pesquisa etimológica, inspirada no Google e assemelhados.

Aᶦʳᵗᵒ Sᵒᵃʳᵉˢ         

 

CONFESSANDO UM CRIME

 29abr2025

CONFESSANDO UM CRIME

Semana passada almocei feijoada `DiLata´.

Diga o que quiser. Pra mim é um veneno gostoso.

*

É BOM DIZER: uma semana antes do crime,

capricho na alimentação frugal e logo

após o delicioso delito... chá de boldo & casca de laranja.

Desta forma, o meu crime torna-se altamente afiançável.

Faltou dizer: isto acontece de dois em dois meses.

*

-- “AS”, tem certeza que essa extravagância é afiançável?

-- Bem, é uma pergunta de difícil resposta, contudo não podemos excluir possíveis conjeturas.

-- Ah, tá. Entendi!

°°° Aᶦʳᵗᵒ Sᵒᵃʳᵉˢ 

segunda-feira, 17 de março de 2025

 25 03-17 

Achados do Vento 01 ®

FALTOU DIZER

Detesto quando o garçom enche meu copo. Servir a comida... vá lá que seja!

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SEM SAÍDA I

-- Que covardia: falar de mim pelas costas... sem chance de me defender...

-- É muita ousadia. Teve o desplante de falar na minha cara... 

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SEM SAÍDA II

Se leio, fico doido. Se não leio, fico doido pra ler!

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APRENDIZAGEM

Metodologia infalível: ABC ➔ Aprendendo Brincando a gente Cresce.

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E EU LÁ SABIA!

Farsesca é um adjetivo que significa relativo à farsa, ou seja, uma obra de teatro cômica, popular, simples e burlesca. 

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SE CORRER O BICHO...

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come é o nome de uma peça de teatro escrita por Ferreira Gullar e Oduvaldo Vianna Filho em 1966.

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COMÉDIA FARSESCA

A peça é uma comédia farsesca escrita em versos de cordel. Tematiza os conflitos no campo, entre trabalhadores, proprietários e políticos.

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FICO POR AQUI

"É hora do almoço, minha mãe me chama." 

Que é hora, é! Quando ao chamado...

domingo, 16 de março de 2025

ORIGEM DOS DITADOS POPULARES - BALAIO DE GATO - LIVRO

 25 03-16



ORIGEM DOS DITADOS POPULARES
Você já se perguntou qual é a origem dos ditados populares que fazem parte do nosso cotidiano? O escritor e pesquisador cearense Helder Ferreira de Moura pegou essa missão para si e desvendou 750 dessas expressões em seu livro recém lançado, o “Balaio de Gato”.

A escrita de Helder é cativante, o autor compartilha uma coleção de causos deliciosos enquanto explora as origens e significados por trás de alguns dos ditados mais icônicos da cultura cearense e brasileira, como “Morreu Maria Préa”, “Costurar pra fora” ou palavras como “Bizú” e “Baderna”.

O autor conduz os leitores por uma rica jornada através da sabedoria popular, onde mistura pesquisa e narrativa. “Passei a vida ouvindo minha mãe usar esses ditos populares para nos ensinar sobre a vida, a sabedoria do sertanejo nasceu da oralidade.” Diz ele. Um grande diferencial de “Balaio de gato” é que conhecemos a raiz das palavras e como ela começou a fazer parte do contexto cultural e histórico do cearense e do brasileiro.

A inspiração para escrever Balaio de Gato vem de uma inquietação pessoal e da curiosidade em entender melhor as expressões populares que fazem parte do nosso cotidiano. Descobrir a origem dessas expressões é, além de prazeroso, enriquecedor, pois carrega um profundo aspecto histórico e humorístico.

Também vejo isso como uma forma de resistência cultural, já que, no começo, muitos viam esse tipo de estudo como “Cultura Inútil”, mas com o tempo, muitos se renderam ao valor que essas expressões têm, e se tornaram colaboradores no meu trabalho.
🖇️ Para saber mais, acesse o link na bio!
📸 Foto: Divulgação

VIVA A LEITURA - CORDEL - DALINHA E JOSENIR

 25 03-16

VIVA A LEITURA!

Autoras: Josenir Lacerda

Dalinha Catunda

1.

Vinde musa inspiradora

Pois é chegado o momento

De relatar nesses versos

O que dita o pensamento

E demonstrar gratidão

Lembrando cada lição

Da fonte do ensinamento.

2.

Uma fonte cristalina

Feita de letra e papel

Que tem diversos formatos

Comporta assunto à granel

É suporte no estudo

Pois oferta conteúdo

Quer seja livro ou cordel.

3.

Pois antes das grandes mídias

Entre as quais, televisão

O livro se destacava

Repassando informação

Cada página virada

Era uma história contada

Suprindo a imaginação.

4.

O encanto continua

E não há como negar

Ler um livro na internet

Não é como folhear

Sentir o mesmo na mão

Traz à tona a emoção

No contato singular.

5.

E desde as primeiras letras

O livro é bom timoneiro

Para quem visa crescer

É sinal alvissareiro

Pois ele com sua luz

Para o melhor nos conduz

É trilha, rumo e luzeiro.

6.

Na infância, uma cartilha

Nos ajuda a desbravar

O vasto mundo das letras

Para a mente clarear

E de letrinha em letrinha

Toda criança engatinha

Aprendendo a soletrar.

7.

E assim brota a palavra

Que gera frase e oração

Abre as portas da leitura

E amplia a nossa visão

Quer seja em prosa ou em verso

Clareia o nosso universo

Nos tira da escuridão.

8.

Quem tem um livro na mão

Tem a chave do saber

Cada lição repassada

É um mundo a conhecer

Do doutor ao aprendiz

Quando lê sabe o que diz

E o que se deve fazer.

9.

Nas mãos d'uma professora

O livro serve de guia

Definindo regiões

Se a aula é geografia

Mostrando rios e mares

E os mais diversos lugares

Em lição que contagia.

10.

No momento da pesquisa

O livro vem ajudar

A ele nós recorremos

Para informes encontrar

Seja qual for a temática

De maneira firme e prática

Ele vem assessorar.

11.

Seja na prosa ou no verso

Viajamos na história

Lendo fatos relevantes

Que guardamos na memória

Temas do nosso passado

Que no livro é registrado

Lutas de fracasso e glória.

12.

O livro é bom professor

Pois ensina conjugar

Verbos em todos os tempos

Pra conversa aprimorar

Hoje, passado e futuro

Quem captar com apuro

Aprende a dialogar.

13.

Quem se dedica à leitura

Garante a facilidade

Na hora de escrever

Não sente dificuldade

Quem é assíduo leitor

De ser um bom escritor

Cria a possibilidade.

14.

A leitura rasga o véu

Do olhar retira a venda

Quem tem costume de ler

Abraça encantada lenda

Sendo o livro boa fonte

A leitura vira a ponte

Que um novo mundo desvenda.

15.

E nada como voar

Nessa mágica aventura

Chegar até *Avalon

Sobre as asas da leitura

E com os deuses e fadas

Fazer lúdicas jornadas

Sobrevoando a cultura.

16.

A leitura nos eleva

Ao mais alto patamar

E nos mostra o universo

Sem sairmos do lugar

O livro faz o roteiro

Mesmo com pouco dinheiro

Conseguimos viajar.

17.

A criança deve ser

Logo cedo incentivada

As histórias infantis

Atraem a meninada

Que vendo tanta magia

Mergulham com alegria

Nesta lagoa encantada.

18.

Quem não guardou na lembrança

Histórias de antigamente

Do tempo que os animais

Conversavam feito gente

Sempre tinha alguém que lia

E a criançada sorria

Divertindo-se contente.

19.

O folheto de cordel

É opção de leitura

Pois ele igualmente um livro

É informação e cultura

Singelo na aparência

Porém rico na essência

Oferta a mesma estrutura.

20.

Ele que já foi leitura

Importante no sertão

Rimado e metrificado

Era a maior atração

Em terreiros e calçadas

Histórias lidas, contadas

E ouvidas com atenção.

21.

Hoje o cordel aparece

Com uma nova roupagem

Cada leitura repassa

Uma oportuna mensagem

Nas escolas é chamado

Para levar seu recado

De literária bagagem.

22.

O bom livro quando surge

Já traz sagrada missão

De passar conhecimento

E a luz da compreensão

Na cabeceira ou estante

Os seus préstimos garante

Qual bom guerreiro em ação.

23.

Tudo que a gente quiser

Um bom livro pode ser

Talentoso professor

Para quem quer aprender

Guru, mestre e confidente

Amigo, sócio, parente

Fonte de paz e prazer.

24.

O livro é pois, grande amigo

Sincero, bom, competente

É certo na hora incerta

Traduz o que a gente sente

É mesmo um bom companheiro

Cativante, verdadeiro

Discreto, doce e silente.

25.

Quem deseja competência

E busca sabedoria

Põe no livro de leitura

Seu dever de cada dia

Faz dele um novo horizonte

E busca a sagrada fonte

Que em cada folha se cria.

26.

O livro em silêncio fala

Sem jamais pedir segredo

Porque tudo que ele diz

Transpõe a cerca do medo

Pois vem da inspiração

Da mente e do coração

De quem pensou o enredo.

27.

Na história da cultura

O livro é protagonista

Desempenha o seu papel

Como faz o bom artista

Do cântaro do talento

Derrama o doce alimento

E o leitor assim conquista.

28.

Por mais que a gente fale

Sobre o livro, inda não basta

Seu valor é infinito

Valorosa é sua casta

O livro é aura divina

Que sobre o leitor se inclina

E sutilmente lhe arrasta.

29.

O livro é um grande exemplo

De modéstia e humildade

Embora tão poderoso

Investe em simplicidade

Doa-se no conteúdo

Supre pesquisa e estudo

Sobra em generosidade.

30.

Vamos exaltar o livro

Abraçar forte a leitura

Voar nas plumas douradas

Que envolve a literatura

Mergulhar nesse universo

De ensino, prosa e verso

Pois ler é grande aventura.

31

Assim sendo, nestes versos

Querido livro, obrigada

Por ser seta, foco e luz

Nessa cultural jornada

Clarão no nosso arrebol

Lanterna, lume e farol

No curso da caminhada.

32

Ao livro amigo devemos

Declarar o nosso amor

Cuidar dele com carinho

Ser guardião, seguidor

Divulgar sua nobreza

Seu valor, sua beleza

Ser mesmo um fiel leitor.

Crato, maio 2017

Cordel da autoria de Dalinha Catunda e Josenir Lacerda

Xilo de Maécio Maércio Siqueira