Desabafo
Carlos Furtado de Arruda - à Aninha
Sei que vou morrer
Na próxima estação;
Sei que vou te amar
No próximo anoitecer;
Só não sei se vou
Morrer te amando.
Há 30 anos divulgando a Língua Portuguesa e a Literatura Brasileira
DICIONÁRIO DO PORTUGUÊS DA RUA
magote
/ palmatória do mundo
magote (ma.go.te) sm. Certa
quantidade de pessoas, coisas, animais, etc.; bando.
1.
“É preciso ele levar pra sepultura um magote
de segredo” (Leonardo Mota. No tempo de Lampião, p.60, in: Novo
dicionário de termos e expressões populares, 1982).
palmatória do mundo – Diz-se da pessoa moralista e que se
acha com direito de censurar as pessoas para querer que prevaleça sua opinião.
1.
Nos dias de hoje, não há espaço para as pessoas que querem ser a palmatória do mundo.
S.O.S. Português de A a Z
espilicute
/ ispiricute
espilicute, ispiricute Adj. - São formas variantes com escrita diferente, mas de mesmo
significado ● espilicute é uma palavra popular nordestina muito comum no Ceará com
sentido de desinibida, faceira, bonitinha,
vaidosa, espevitada, que se amostra, que quer aparecer, assanhada. Exemplos:
1)
Passou pela calçada toda espilicute
como sempre.
2)
“Se cheia de babailoque / É ispiricute
ou dondoca...” / (Myrson Lima in: Academia Cearense de Língua
Portuguesa. Vernáculo. p.38, 2017).
3)
“Mas, se é o noivo de Mariazinha, ela fica toda espilicute” (J.J. Dourado (Padre). Muçambê in Tomé
Cabral. Dicionário de termos e expressões populares. 1982).
Remexer nas gavetas é procurar o que se esconde... O que se foi pra nunca mais voltar... E quando se vê novamente surge, ressurge... Como fênix, das cinzas, mais forte... E então se percebe que sempre estivera lá, guardado, como que inerte, hiberno sentimento que de novo aflora... É a poesia que latente ficou e mumificada se conservou... E como deixar de ser sentimento quando inteiro de sentimento é feito? Não há como fugir da origem, do gene, do gênesis... Do principio de tudo, do verbo, da Ceia... Da eterna Ceia... Ceia de Língua e Literatura... Literária Ceia!
Valdomiro - Ceista
http://ceialiteraria.blogspot.com/
A Ceia foi fundada a 1º de maio de 1981, Dia do Trabalhador, pelo professor e escritor Valdemir Mourão, [foto] contando com a colaboração de outros trabalhadores da língua e literatura no Ceará, como: Felipe Filho, Fernando Câncio, Genuíno Sales, Livardo Barbosa, Auriberto Cavalcante, Oscar Costa Filho, Carneiro Portela, Linete Alcântara, Luciano Jucá, Ednardo Gadelha, além de correspondentes espalhados por este estado, pelo Brasil, e até no exterior.
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