sábado, 7 de novembro de 2009

Ramirez Gurgel comenta crônica UM TIPO INESQUECÍVEL, de Vazconcelos

Caro Carlos,

A Literatura nos fornece emoções tão diversificadas quanto as digitais de nossa espécie. É inesgotável fonte de acesso às coisas simples e corriqueiras, e ao subterrâneo de nossa consciência. Georges Bataille diz que, “[...] sendo inorgânica, a literatura é irresponsável. Nada pesa sobre ela. Pode dizer tudo.”. Podemos, então, argumentar em favor de uma literatura engajada. Uma literatura que priorize a transformação positiva da sociedade.

Uma transformação que se oriente por algo semelhante à “transmutação de todos os valores”, de que tanto nos fala Nietzsche (apesar de ser um anti-revolucionário, me afino com suas palavras).

No entanto, mais importante que saber qual deva ser o caminho que a Literatura deve trilhar, é saber que ela é pode e deve trilhar todos os caminhos.

Ela pode ser livre ou engajada.

Ela pode tudo!

Pode falar de coisas etéreas, feito o fato de ser “[...] o universo paralelo do artista [...] muito mais vasto do que a própria realidade.”, e emocionar com palavras dóceis de carinho e respeito, como: “[...] você mora na minha estante, na minha parede e principalmente na minha memória e no meu coração.”. Parabéns pela sensibilidade!

Abraço,

Ramirez Gurgel"
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Clique AQUI e leia a crônica UM TIPO INESQUECÍVEL (Homenagem ao escritor Fernando Câncio, de autoria de Carlos Roberto Vazconcelos. )

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